quinta-feira, 5 de junho de 2014

Os Lusíadas

 Os lusíadas:

- Divisão da obra: Internamente a obra é dividida em duas partes: a proposição e a invocação. Essas partes continham o anuncio do assunto e o pedido de inspiração às musas. Após essas partes vinha a dedicatória, onde se exaltavam as virtudes religiosas, politicas e guerreiras do rei ou de um nobre importante; após a dedicatória iniciava-se a narrativa, arrematada por epílogos.

- Estrutura, rima e métrica: É dividido em 10 cantos, os quais se subdividem em estrofes de oito versos decassílabos cada um. Essas estrofes chamam oitavas-rimas e nos seis primeiros são alternadas e nos dois últimos emparelhadas, ou seja, ab/ab/ab/cc.


- Principais cantos: Inês de Castro, Velho do Restelo, Gigante Adamastor e Ilha dos Amores. 
Imagem retirada: http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/
literatura/classicismo/luis-vaz-de-camoes.html

Luís Vaz de Camões foi o autor desta incrível durante o período Classico sua vida é uma incerteza até hoje pois não sabemos exatamente todos os seus dados e a maioria deles é baseado em suposições. Nasceu em meados de 1542 em um pequena família que fazia parte da nobreza, recebendo portanto uma “educação esmeralda” e é bem provável que tenha cursado Humanidades em Coimbra.

Quando jovem frequentou alguns círculos aristocráticos e a boêmia literária de Lisboa, porém acabou optando ir para as guerras para defender seu país. Combateu em Marrocos e lá acabou perdendo um olho em combate, porém não desistiu e por volta de 1550 alistou-se para a Índia, mas não chegou a embarcar. Em 1552 se envolveu em uma briga e acabou ferindo Golçalo Borges, assim foi preso e passado alguns meses recebeu uma carta de perdão.

Viajou por muitos locais incluindo Índia e Goa, onde acabou novamente preso. Depois de anos no Oriente aceitou uma oferta de emprego em Moçambique feita por um amigo que iria pagar as passagens. Dois anos depois voltou para Lisboa trazendo consigo “Os Lusíadas”. Em 1572 a obra foi editada e conseguiu uma pensão de 15.000 reis.

Apesar de sua  fama e do prestígio como poeta, seus últimos anos foram na miséria. Morreu em 1580 e seu enterro foi pago por uma instituição de caridade, a Companhia dos Cortesãos.


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