quinta-feira, 5 de junho de 2014

Literatura no Humanismo

  • Crônica histórica

 Eram a ordem cronológica dos fatos históricos. As mais famosas crônicas foram a de Fernão Lopes: Crônica Del-Rei D.pedro I que narra os principais feitos durante o reinado de D. Pedro I, Crônica del-Rei D. Fernando que mostra o perfil psicológico de D. Fernando e sua esposa; e a Crônica del-Rei D. João I que retrata o governo de D. João I

  • Poesia palaciana

 - A poesia palaciana retrata os costumes da coorte e apenas os nobres a produziam.
- O amor é tratado como de forma mais sensual e a mulher já não é mais idealizada como no trovadorismo.
- Nesta época começou também a separação entre a música e a poesia.
  • Teatro popular

 - Podemos dizer que o teatro português começou com Gil Vicente, antes dele só existiam pequenas montagens simples e improvisadas.

- Gêneros: mistério (vida de Cristo), moralidade (representação de conceitos abstratos) e milagres (santos)

  • Auto

 Auto é um nome para definir textos criados para representação no final da Idade Média. Geralmente possuem fundos religiosos, mas podem também apresentar caráter satírico. Os autos de Gil Vicente influenciaram e influenciam até hoje inúmero autores. No Brasil, dois exemplos são Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna e o Auto de Natal Pernambucano, escrito por João Cabral de Melo Neto

  •  Encenações profanas

 - Apresentação popular que era apresentada em praças e feiras com intenção satírica. Ela pode ser farsa (modo circense tratando do cotidiano de modo irônico), momos (personagens mascarados que ridicularizavam os costumas) e arremedos (imitações engraçadas/cômicas de pessoas e fatos)

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