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- Fernão Lopes: Não se sabe muito sobre a vida de Fernão Lopes, mas acredita-se que ele tenha nascido entre 1380 e 1390, e falecido em 1460. Historiador e artista, tinha uma visão de conjunto da sociedade, e em suas crônicas retratou a importância dos fatores econômicos e do povo na história. É considerado o introdutor da historiografia em Portugal. Sua obra contém ironia e crítica à sociedade portuguesa e Mesmo centralizando sua crônica nas ações da família real, Fernão Lopes também investigou as relações entre outras classes sociais e captou o sentimento coletivo da nação. Seu maior mérito foi conciliar pesquisa histórica e qualidade literária.
- Gil Vicente: Gil Vicente cresce no universo do humanismo. Escreveu autos, comédias e farsas, em castelhano e em português. São conhecidas 44 peças, 17 em português, 11 em castelhano e 16 bilíngues. Destacam-se dois gêneros:
a) os autos, com a finalidade de divertir, de moralizar
ou de difundir a fé cristã;
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b) as farsas, peças cômicas de um só ato, com enredo curto e poucas personagens, extraídas do cotidiano.
O ponto mais forte de Gil Vicente é a criação de
tipos humanos como o velho apaixonado, a alcoviteira, a velha beata, o
escudeiro fanfarrão, etc...
Escritas em versos, suas peças são repletas de
trocadilhos e ditados populares. E sua critica é muito mais aos indivíduos
corruptos do que à religião em si mesma, seus dogmas e hierarquias. Assim, Gil
Vicente vê no teatro como uma forma de denunciar a degradação dos costumes,
seja na Igreja, na família ou entre as classes profissionais. Acima de tudo,
acredita no poder do riso como uma maneira de recolocar o homem no bom
caminho.


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